Corsários de Aegir
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 Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro -

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MensagemAssunto: Diário de Bordo, uma vida na maré - Meus amigos, minha tripulação -   Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro - Icon_minitimeSex Abr 09, 2010 11:40 am

Finalmente eu encontrei a porcaria do livro em branco! Agora o que era para ser o livro-caixa das contas dos Corsários de Aegir vai se transformar em uma biografia escrita por mim – óbvio - a respeito da minha, da sua e da nossa vida como marujo ou corsário ou ainda como disse John Lucky uma vez, nossa vida como mercenário marítimo.

Porque decidi começar a escrever? Deu vontade. Gosto de ler o que eu escrevo e geralmente aprendo mais sobre as delícias de uma vida quase humana. Danem-se os adjetivos e meu vocabulário. Não pretendo mostrar esse ‘‘diário de bordo’’ pra mais ninguém mesmo. Bom, talvez para Antares, já que é a sua função tomar conta das contas do Deviace, nosso navio. Afinal de contas, o que eu vou escrever aqui tem que levar em conta de que é um acerto de contas com tudo e todos ao meu redor. Nozes! Preciso reler essa frase mais vezes...

Por onde começar? Difícil de escolher. Geralmente se começa do começo, mas qual é a graça de começar do começo? Geralmente o começo é o fim de uma jornada e o início da história. Que?! Então do fim... Não. Começar do fim subentende muitos acontecimentos que levaram ao clímax indeterminado e irrelevante nesse momento. Minha curiosidade – se eu tiver – não aguenta esperar. Claro, começar do meio! Se eu fizer isso, posso ao mesmo tempo narrar o início e o fim... Ou não. Afê... Como diz Kerd, ‘‘Que seja’’. Vou começar do meio porque eu tô a fim.

Aconteceu algum tempo após a nossa missão de resgate aos pães doces devorados em Kunlun. Já te falei o quanto aquela missão me custou pergaminhos de memória? Cara, eu fritei tanto para capturar o controlador de Creamys, Creamys Assustadoras e de Borboletas Sanguinárias para no fim, a recompensa do governo da cidade ser caixotes de geléias de pêssego em comporta. Acho que pela primeira vez eu pude sentir um sentimento tão puro de raiva e frustração. Fiquei tão fulo da vida que me deu vontade de enterrar minha cabeça na terra quando vi os caixotes. E fiz.

Infelizmente ou felizmente, em nossa tripulação havia pessoas equilibradas, dentre elas a sacerdotisa Pupa, a qual me puxou de volta e desenterrou a minha cabeça. Voltamos então para Alberta, com um estoque anal de matéria gosmenta para passar no pão e na torrada.

A partir daquela primeira missão no oriente dos Corsários de Aegir, eu me dei conta do quanto precisava treinar a minha capacidade para comandar. E fiz.

Da próxima vez que eu voltar a escrever, vou contar sobre a difícil tarefa de comandar marujos que sabiam, no máximo, boiar na banheira enquanto davam nomes para os seus patinhos de borracha.


Última edição por Coonell em Seg Abr 12, 2010 7:43 am, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro -   Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro - Icon_minitimeSáb Abr 10, 2010 6:57 pm

Mais pensamentos do nosso capitão! Só não entendi, esse é um diário definitivo, certo Dash? Eu me lembro de você ter começado outro, por que não deu continuidade a ele? /hmm

Quanto aos patinhos de borracha, o meu se chama bob u.u
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MensagemAssunto: Re: Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro -   Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro - Icon_minitimeDom Abr 11, 2010 2:30 pm

John Lucky escreveu:
Mais pensamentos do nosso capitão! Só não entendi, esse é um diário definitivo, certo Dash? Eu me lembro de você ter começado outro, por que não deu continuidade a ele? /hmm

Quanto aos patinhos de borracha, o meu se chama bob u.u


Comecei? Não tô lembrado scratch

De qualquer forma, se eu achar esse diário eu movo esse aqui ou o outro...
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MensagemAssunto: Re: Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro -   Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro - Icon_minitimeDom Abr 11, 2010 9:05 pm

Coonell escreveu:
John Lucky escreveu:
Mais pensamentos do nosso capitão! Só não entendi, esse é um diário definitivo, certo Dash? Eu me lembro de você ter começado outro, por que não deu continuidade a ele? /hmm

Quanto aos patinhos de borracha, o meu se chama bob u.u


Comecei? Não tô lembrado scratch

De qualquer forma, se eu achar esse diário eu movo esse aqui ou o outro...


https://corsariosdeaegir.forumeiros.com/diario-de-bordo-f4/anotacaovida-de-capitao-ne-mole-nao-t44.htm

Apesar de conter o nome "anotação" eu jurava que era um diario '-' btw.
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MensagemAssunto: Re: Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro -   Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro - Icon_minitimeSeg Abr 12, 2010 7:41 am

Estou longe do Deviace agora, em viagem a negócios pelo continente. Longe de Alberta, me pergunto o que a minha tripulação está fazendo nesse exato momento.

Sim, não paro de pensar nela desde que cheguei ao meu destino. Não consigo esconder um sorriso na minha cara quando me lembro da timidez de John e Pupa quando se falam ou quando falamos um do outro perto de um deles. Sentir-se atraído por alguém deve ser muito gostoso e uma dádiva humana incrível que eu invejo muito. Especialmente nesses dois, que se conhecem bem antes de eu começar a recrutar para os Corsários de Aegir. Pupa é relativamente à única maruja do Deviace. Sua calma e complacência anulam quase que totalmente seu mau hábito de não potencializar mais as suas capacidades como pessoa e contramestra. John é um cara muito justo e centrado, sendo um dos primeiros a se juntar a mim. Isto me dá forças pra continuar, porque apesar da sua falta de coordenação e às vezes até de pulso firme nas suas medidas, ele sempre está lá, me acompanhando em todas as missões e dando o máximo de si.

Lembrando aqui também, o cara que entrou para a tripulação ao mesmo tempo que John: Antares. Ou Anta para os mais íntimos. Perspicácia e confiança esbanjam seu perfil de ex-cu-de-ferro. Bebe pra cacete, mas também engole muita dificuldade com o mesmo prazer que degusta uma boa garrafa de rum. Diferente, porém, de Nero Ângelo cujas atitudes enjoadas e reações sarcásticas não enganam nem escondem a sua vontade de estar na tripulação FOREVER!

Como não há barreiras sociais e raciais para ingressar a tripulação, é com orgulho e ao mesmo tempo, certa aversão, que eu escrevo também sobre Ubiraja, o índio desgarrado de Brasilis e Shiki, a criatura folclórica oriental com cara de gente normal. Ambos me fazem lembrar os instintos do homem. Um não tem muito há ver com o outro na personalidade, mas os dois tratam suas diferenças naturalmente, o que me deixa um tanto intrigado.

E quem disse que clérigo não peca? Quem disse é porque com certeza não conhece Shuura (+ Bou), Mach e Keira. Três ex-noviços, um monge (+ 1 guaxinim) e dois sacerdotes. Três mentes insanas e cheias de desejo como qualquer outra. Na boa, invejo isso deles e a simplicidade e afinco com que se dedicam a vida divina e ao Deviace.

É claro que não posso palpitar com tantos detalhes sobre aqueles que eu não tive oportunidade de conhecer no decorrer do tempo. Apotecario, Sakaki, Destrel, Xu Zhu, Kerd e Dëlito ainda estão na minha lista de acertos e prestação de serviços. Uns antigos, mas que padeceram (fato) pela falta de comunicar, de rir de uma boa piada de Shuura ou de ir a uma missão mortal. Outros, mais recentes, mas presentes e cheios de energia e intensidade, prontos para fazerem valer suas habilidades junto à tripulação.

Tô terminando o dia de hoje. E acabou que não sobrou espaço para comentar da dificuldade de comandar essa cambada inexperiente...

Vou aguardar. Ainda estou aprendendo esse lance de liderar e sou igualmente inábil. Não tá booooom, mas tá bom. Se ninguém saiu até hoje é porque eu devo prestar em alguma coisa. No mais, dedico esta anotação aos meus marujos, minha tripulação. E que seja ótimo estarmos juntos enquanto durar.
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MensagemAssunto: Re: Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro -   Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro - Icon_minitimeSeg Abr 12, 2010 4:18 pm

Ouuuuuuuuuunnn *-*

Também te amamos capitão! montinho!
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MensagemAssunto: Re: Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro -   Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro - Icon_minitimeSeg Abr 12, 2010 6:59 pm

John Lucky escreveu:
Ouuuuuuuuuunnn *-*

Também te amamos capitão! montinho!


Correção: Também te amamos CAPETÃO !

montinho !
\o/
)
/ ` >---o


edit:
poxa tinha ficado moo bunitinho meus bonecos, mas o forum ta fudendo eles.
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MensagemAssunto: Re: Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro -   Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro - Icon_minitimeSeg Abr 12, 2010 11:12 pm

gente temos q fazer uma recepção calorosa e miguxa pro capitao toda vez q ele voltar dessas viagens misteriosas

ele esta apaixonado pela sua tripulaçao, ta pertinho dele virar gente d verdade
<3
gosto muito dos diarios de coonell, ele sabe como comentar na dose certa sobre todos da tripulaçao e só ver o nome de pupa me mostra a atençao q ela recebe. vou tentar copiar isso nos posts da minha personagem u.u
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MensagemAssunto: Re: Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro -   Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro - Icon_minitimeSex Abr 16, 2010 10:57 am

Losango das Bermudas... Terra sem lei, mares nunca antes navegados. Mentira. Não tem nem quatro meses que eu mais quatro marujos navegamos para aquelas entranhas do capeta. Tá certo que eu omiti a parte das entranhas do capeta quando propus a viagem, mas no final, não morremos; o que já é uma vantagem satisfatória. Meu antigo capitão me falava muito daquela região. Estranho porque as histórias que eu ouvi não só dele, mas de vários outros marinheiros de Alberta, eram tão detalhadas que muito me admira que antes do Deviace, nenhuma outra embarcação além daquela comandada por Drake havia retornado daquela área quadrilátera.

Tudo bem que, durante a nossa viagem, em busca de bens com funções antônimas as de tarifas de ancoragem, taxas para a prefeitura, para o uso do cais e não posso me esquecer da secante taxa de pilotagem, fomos pegos por uma tempestade de sanguessugas gordas. Mas quem liga? Fora alguns hematomas mal localizados, Shuura, Mach, Antares e John saíram ilesos. Até mesmo quando ninfas de água que controlavam ondas de dez metros de altura tentaram virar o navio, não pude deixar de perceber a beleza daqueles mares mal falados e temidos.

De certa forma, durante a nossa passagem por um ambiente muito branco onde o mar virara leite e cada marujo se transformou em um monstro, tentando matar um ao outro sem saber que éramos nós, eu temi o desaparecimento precoce dos Corsários de Aegir. Mas acabou que voltamos à consciência de quem éramos com a ajuda do meu amigo Cigano, um andarilho bonzinho (tomara que ele nunca leia isso).

Essa foi de longe, a aventura mais emocionante que presenciei. Apesar de termos milagrosamente voltado com as mãos abanando, sinto que o Losango das Bermudas ainda guarda algum segredo caro o bastante para podermos saldar as dívidas do Deviace.
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MensagemAssunto: Re: Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro -   Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro - Icon_minitimeDom Abr 18, 2010 12:18 am

Capitão Coonell, como é conhecido pelos marinheiros e pescadores de Alberta, o caçador, ex-servente do Capitão Genovês é ao mesmo tempo uma exclamação e uma incógnita. Seu passado é desconhecido – pra variar – e seu futuro é incerto.

Seu presente se resume à sua tripulação única e ao seu amado navio, Deviace. Não fosse as dúvidas que passou a ter desde que seu antigo capitão o nomeara capitão, Coonell estaria imensamente feliz e satisfeito.

Mas não é bem assim. O simplório caçador é jovem – mais do que você imagina – e inexperiente. Seu desejo mais profundo é o de ser reconhecido pelo sucesso de suas atitudes como líder de um verdadeiro clã.

Tal desejo influencia muito nas atitudes que o novo capitão costuma tomar. Dentre elas, a vontade de tentar melhorar sempre, buscando medidas alternativas que muitas vezes para os outros, não é a mais legal de se conviver.

Como por exemplo, da vez em que Coonell regressou ao instituto de onde fugiu, para assistir clandestinamente aulas de como ser um bom líder. Se passando por um antigo colega, o caçador precisou pintar os cabelos de vermelho para encontrar o que procurava.

E não encontrou. Sério, grosso, contido e maçante, essa face de Coonell não durou quase nada. Quando regressou para Alberta com esses novos ideais, as únicas coisas que conseguiu melhorar foram a falta de dinheiro e de autoridade perante sua tripulação.

Então, durante uma missão, o capitão retornou a coloração azulada dos seus cabelos e a sua antiga personalidade dinâmica, alegre, pirada e nonsense. Esperava agora uma melhora na sua vida e na dos Corsários de Aegir. Esperou com a cara na lama –literalmente -.

Na época dos cabelos vermelhos, tentando a partir do medo, impor sua força e capacidade como líder, dançou conforme a música. O foda é que Coonell não sabia dançar. Resultado? Lá se foram dias de estudos clandestinos jogados fora.

Dias depois da volta dos cabelos azuis, após finalmente capturar um assassino, Coonell não enxergava como podia dar errado a sua vida. Acabou enxergando. Capturaram outro cara, o dito verdadeiro assassino. E é aí que entra a história de cara na lama.

O que estaria acontecendo? A face escarlate do capitão não dera certo. Tampouco a face azulada estava dando. Coonell não viu alternativa se não tentar outra face, diferente daquelas duas que havia experimentado.

E fez-se a luz! O pequeno líder retornou ao instituto e descobriu um novo caminho a ser trilhado. O caminho Zen, paz e amor e muita sacanagem – mentira, ele é virgem -. Vegetariano, desapegado, tranqüilo e drogado – não literalmente -. Essa é a nova face do capitão Coonell, a face VERDE da vida!

Se ela vai dar certo e mostrar o verdadeiro caminho para ser bom líder? Não sei. Ainda estou experimentando. A sensação não é das melhores, mas eu devo estar me saindo bem... Eu acho... Talvez.

Duas perguntas suas que não querem calar. Primeira: face verde é igual a cabelo verde? Sim. Antes de voltar novamente do Instituto, triturei algumas ervas naturais para entrar no clima e eu mesmo os tingi.

Segunda: Porque cargas d’água eu escrevi esse capítulo em terceira pessoa? Porque eu estava a fim.
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MensagemAssunto: Re: Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro -   Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro - Icon_minitimeDom Abr 18, 2010 2:52 pm

*Chega e vê emaranhado verde na borda do costado*

Salada *-*

*Pula e morde a cabeça*

_____________________________________________________________________
/o/ ,cabelo verde lolzes,vai ficar parecendo a hoomga .-.
welcome back de mais uma viajem @-@
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MensagemAssunto: Re: Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro -   Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro - Icon_minitimeDom Abr 18, 2010 4:16 pm

Coonell em uma fase hippie. /heh

Duvidam que até o fim do ano ele já passou por todas as cores do arco-iris? XD
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MensagemAssunto: Re: Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro -   Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro - Icon_minitimeDom Abr 18, 2010 5:02 pm

no dia q o capitao se apaixonar.. sei nao eim

só sei q coonell com certeza sera conhecido pelo lider das mil cabeleiras

adoro hippies e pupa tambem *_* passe bastante tempo nessa fase dash o/ quem sabe depois a gente cria umas poçoes em on especiais
o_õ
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MensagemAssunto: Re: Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro -   Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro - Icon_minitimeSáb Abr 24, 2010 6:11 pm

Ah... O Deviace.

Não existe lugar melhor do que essa velha carcaça de madeira fedendo a peixe e mofo. Bom, se depender do artista Dëlito, o meu navio não continuará com essa aparência antiga e cansada por muito tempo. Mas quem se importa com as aparências? Aliás, a feiúra física me atrai mais do que a beleza segundo os padrões sociais. Isso porque ninguém quer ser feio. Por isso ele se torna belo! Por ser raro de se encontrar e único na sua essência.

Com o Deviace não é diferente. Tudo bem que ele já foi um navio lustroso e possante, mas isso tem uns cem anos. O tempo não para e modifica as coisas. Nada está imune a esse poder. O navio dos Corsários de Aegir pode não ter a melhor das aparências navais de Alberta, mas não perdeu nada de sua potência de navegação. E é aí o grande segredo das coisas feias: muitas vezes elas nos surpreendem mais do que aquelas que se mostram demais, por serem consideradas ‘‘admiráveis’’.

Penetrando mais a fundo na nau. Três mastros de madeira lascada, um conjunto de velas brancas e enfadadas, alçapões, escotilhas, tombadilhos, prancha, âncora... O Deviace tem tudo o que um navio à vela deve possuir. Em seus porões, camas acolhedoras, aparelhos de navegação, mesas, balcão, fogão, barris de água, tonéis de contrapeso e uma dispensa carregada. No tombadilho da proa, a minha cabine soergue antiga, e antes pertencente ao meu antigo capitão, Genovês. É dentro dessas quatro paredes, rodeado por armários, sofás, escrivaninhas e mapas em que eu fico a maior parte do meu tempo, planejando missões, escrevendo diários e acertando as contas do Deviace. Claro que vejeto e penso no cosmo transcendental quando estou entediado.

Conto quantas aventuras tivemos por esses mares. Relembro dos lugares que eu vi, das missões de que eu participei dos desafios que eu enfrentei e das pessoas que eu conheci. Todas ligadas pelo Deviace. Céus! Já vivi muita coisa. E olhe que só tenho cinco anos de idade.

Deviace, Deviace... Se você fosse mais feio, eu pediria para celebrarem o nosso casamento.

Hum... Voltando. Particularmente, acho interessante escrever também alguns termos náuticos importantes e básicos. É uma viagem eu fazer o que estou fazendo. Sei que esse diário nunca será lido por mais ninguém além de mim. Mas... Sinto que em algum lugar, alguém será beneficiado pela minha escrita. Ultimamente tenho estado muito sensitivo.

Segue abaixo, o Dicionário do Deviace em desordem alfabética:

• Bombordo é o lado esquerdo do barco.
• Estibordo ou boreste é o lado direito, isso olhando da popa (traseira), para a proa (dianteira) do barco.
• Barlavento é o lado de onde o vento sopra.
• Sotavento é o lado que o vento esta indo. Em barcos a vela, sotavento é o lado que a vela grande está virada.
• Força 4 de vento: Ideal para velejar
• Força 6 de vento: Máximo de vento para velejar
• Vento fraco: Tudo frouxo
• Vento forte: Tudo apertado
• Regulagem das velas mestra e genoa: Solta e puxa até alisar acompanhando a direção da biruta
• Maré: Muda a cada 6h
• Lua nova e cheia: Maior amplitude de maré, logo mais força na enchente e vazante.
• Lastro: Peso - água do mar quando não está carregado
• Rumo: É a direção para onde ele vai
• Direção: É de onde ele vem
• Âncora: Peso 5x a tonelagem do barco. Ex. Veleiro com 3 ton. 3x5=15Kg de âncora
• Biruta: Indicador de vento no tope do mastro
• Cabos: Cordas a bordo
• Adriças: Cabos para levantar velas
• Escotas: Cabos para manusear velas
• Moitão: Peça guia dos cabos
• Cunho: Para amarrar cabos
• Mordedores: Para travar escotas - adriças
• Stoper: Para travar adriças


P.S. Se eu estou achando que a tripulação vai conseguir aprender todos esses termos, eu provavelmente preciso trocar meus parafusos...
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MensagemAssunto: Re: Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro -   Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro - Icon_minitimeSeg Abr 26, 2010 6:12 pm

"Deviace, Deviace... Se você fosse mais feio, eu pediria para celebrarem o nosso casamento. "

Um caso de amor entre duas maquinas...
kkkkkkkkkkkkk

No mais, legal esse resuminho. So que eu realmente acho que não vou conseguir lembrar de todo isso, pra fazer o Antares lembrar. hehe
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MensagemAssunto: Re: Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro -   Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro - Icon_minitimeSáb maio 01, 2010 6:13 pm

Anotação muito útil para os marujos aqui, sem duvida o amor do capitão ao Deviace parece incondicional. XD
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MensagemAssunto: Re: Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro -   Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro - Icon_minitimeTer Jun 15, 2010 9:17 am

Merda! O que é melhor? Bolar estratégias de ataque, fingir que não é com você ou desistir da vida e ir fazer alguma coisa menos perigosa do que juntar uma tripulação e sair pelos mares navegando?

O pior é que não dá pra fingir que não é comigo que um bando de super-vilões está correndo atrás. Seria até relativamente fácil nós vencermos um homem ridículo e atarracado que por razões que só ele conhece, vive matando as baleias do oceano. Isso é, se ele fosse um homem comum. Mas não! O leproso pode controlar um coletivo de corvos e ainda por cima voa! Enfrentei sérios problemas quando o mesmo resolveu nos atacar algumas semanas atrás. Resultado? Tripas e penas pretas espalhadas por todo o Deviace, uma tremenda mão de obra limpar.

Chegamos a prender o assassino de baleias que só aprendeu a dizer uma frase no primário: ‘‘- EU MATEIA BALEIA!’’. Claro e evidente que fomos entregá-lo até as autoridades de Moscóvia, a principal interessada no homem que poderia um dia ser responsável pela morte da famosa Ilha da Baleia, o único contato dos aventureiros com a floresta Moscoviana. FAIL! Prenderam o homem errado e ainda por cima nos expulsaram a ponta pés. Tudo bem, o assassino fugiu e eu toquei o foda-se. Afinal, eu não gostava muito de baleias...

Quem tem tempo para se preocupar com mamíferos marinhos obesos quando do nada, surge uma trupe de piratas vingativas querendo por um fim nas viagens do Deviace? Eu respondo: NINGUÉM! As Piratas da Fênix, como são denominadas. Mandaram-me uma carta relembrando uma derrota delas no passado, pelo antigo capitão do meu navio. VÃO TOMAR CACHAÇA! Eu mal conhecia Alberta há oito anos trás, cacete! E agora eu tenho que me virar e manter a calma dos meus marujos para o que provavelmente não será uma batalha fácil. Como eu sei? Hum... Deixa-me numerá-las no outro parágrafo:

Capitu é uma odalisca torturadora (A promíscua sado-masoquista do Navio), Joselita é uma anã super aprendiz pé no saco (Provavelmente irmã gêmea de uma outra S.A que conheci na festa do castelo de Prontera: Carmen Dion ), o navio Fênix é capaz de submergir e transmutar-se em ouro puro dentro da água, protegido por uma enorme bolha de ar ( O que me leva a deduzir que tem uma arcana muito Over Power na tripulação). Por enquanto são essas as informações que eu tenho. Ainda estamos investigando essa tripulação inteiramente feminina. Confesso que tenho medo da nossa próxima descoberta.

Não podia esquecer também do senhor da fumaça, o homem das neblinas, o escroto que fede mais do que eu: A Lenda viva Ivan Soned! Sim, tive a honra de fugir do mais temido dos capitães que navegam por estes mares. Trivial... O ESCAMBÁU! Não sei o que ele quer de mim ou da minha tripulação. Não somos maléficos o suficiente e muito menos importantes a ponto de fazer com que o amaldiçoado queira uma parceria com o Deviace.

Enfim... Os Corsários de Aegir tem inimigos pra tudo que é gosto. Contudo, mais do que inimigos vingativos, poderosos ou idiotas, é com pesar que escrevo também sobre um grande amigo que se perdeu nesse caminho sem volta. Thomp, meu colega de sala, meu companheiro na época em que eu estudava na Academia Kiel Hyre. Ontem eu surtei (é bem lógico, tamanhos problemas que vem chegando) e desmaiei por alguns minutos. Vi, não sei como, meu amigo sendo cobaia de experimentos que mal me atrevo a pronunciar. Quando acordei, minha tripulação estava me rodeando, preocupada. Não tive tempo para explicar a história toda para eles. Tinha que ver Thomp. E foi o que fiz.

Minha visão foi confirmada quando cheguei aos portões da Academia. Meu melhor amigo havia se tornado uma máquina de matar. Ele queria que eu o acompanhasse. Recusei. Os marujos que me acompanharam (contra a minha vontade e sem saber do meu passado ali) lutaram contra um Thomp mal, poderoso e medonho. Éramos muitos e acabamos vencendo. Mas não considero isso uma vitória. Alguém corrompeu o meu amigo.

Agora estou sem ações, trancado na minha cabine enquanto escrevo compulsivamente essas palavras. Está passando da hora de eu parar de pensar no passado e viver a vida que eu sempre quis ao lado daqueles que afirmaram veemente que jamais me abandonarão. Sim... Mas não hoje... Nem amanhã. Quero ficar aqui dentro até aprender pelo menos a chorar (o que é impossível, visto que não tenho dutos lacrimais).
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Antares Turner Potter
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MensagemAssunto: Re: Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro -   Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro - Icon_minitimeQua Jun 16, 2010 3:01 pm

Dash, esse seu livrinho é mara *-*

destaque para as frases:
Citação :
Não podia esquecer também do senhor da fumaça, o homem das neblinas, o escroto que fede mais do que eu: A Lenda viva Ivan Soned!

Adorei *-*...
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MensagemAssunto: Re: Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro -   Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro - Icon_minitimeQua Jun 16, 2010 5:29 pm

Citação :
Merda! O que é melhor? Bolar estratégias de ataque, fingir que não é com você ou desistir da vida e ir fazer alguma coisa menos perigosa do que juntar uma tripulação e sair pelos mares navegando?

Haha, John pensa assim constantemente, mas nunca dá pra correr. XP

Vilões, vilões, vilões, aos poucos a Corsários está fazendo sua história. E vocês sabem que a tendência é sempre aumentar...
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MensagemAssunto: Re: Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro -   Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro - Icon_minitimeQui Jun 17, 2010 11:51 pm

pesado as conclusoes q coonell tem XD ele fica nessa de mocinha indecisa com medo de ir em frente mas ele atora o perigon! ele nem percebe e acaba seguindo o cheiro dos viloes, claro q carregando toda a tripulaçao junto
ta otimo essa dosagem de açao dash, moderada e sem pressaoDiário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro - 44957043
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MensagemAssunto: Re: Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro -   Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro - Icon_minitimeSeg Ago 02, 2010 10:06 am

Há quanto tempo eu não pego nesse livro! Minhas mãos ainda estão dormentes. Bom, eu acho.

Quando retornamos do Losango das Bermudas naquele dia triste, eu pensei que jamais fosse sorrir novamente. Eu me senti a pior das criaturas, com aquela cara desfigurada devido ao mar de lava. E o mais foda é que eu não sentia a dor física daquele estrago. Apesar de as Piratas da Fênix terem sido finalmente derrotadas, eu também me sentia um derrotado.

Decido procurar ajuda depois, no lugar onde eu fui criado: Academia Kiel Hyre. Despedi-me de alguns marujos e pedi para que me esperassem retornar, de preferência, com uma cara nova. Ainda fico com vergonha ao lembrar que o meu segredo foi revelado para a minha tripulação. Penso que não deve ser fácil para alguns, serem liderado por uma réplica de vida de cinco anos de idade. Mas enfim, lá fui eu para o meu “berço”.

A aparência de abandono naqueles campos eternamente secos de Juno não mudou nada, desde a minha primeira fuga. As árvores sem folhas e o chão cheio delas, secas. Os corvos crocitando tetricamente de vez em quando, enquanto procuram pelo relevo acidentado um Grand Peco morto para saciar a fome. Ainda estou surpreso com a reação dos guardas da academia, ao me verem chegando à entrada com um saco de pano com roupas velhas dentro, vestido com o uniforme de caçador e com a cara toda encoberta.

Os mesmos me guiaram cautelosamente para o interior do edifício, me escoltando literalmente, como se temessem que eu os atacasse, desprevenidos. A senhorita Lecollane estava a minha espera, no seu escritório. Os guardas me deixaram lá com ela.

Era uma mulher bonita. E eu suspeitava de que ela não era como eu e como os outros alunos. Uma humana de verdade.

- Porque voltou? – Ela perguntou, me encarando profundamente por trás da escrivaninha.

- Pro concerto. Tá na hora da minha revisão. – Eu respondi, tentando transparecer segurança e descontração, apontando a minha cara encoberta e desmanchada.

- Contou para mais alguém? – Ela tornou a questionar séria.

- Só para meus amigos de onde eu vim. E pretendo retornar, assim que vocês fizerem meu Upgrade.

A senhorita Lecollane não respondeu de imediato. Apenas me fitou alguns instantes.

- Sabe que você não é um robô comum. Que não é simplesmente trocar suas peças por outras novas. Ou apagar a sua memória de dados. Você é um robô de Kiehl, um protótipo orgânico de terceira geração...

- Eu sei. Vamos pula essa parte, certo? Mania essa da senhorita em explicar o que é óbvio. Era a mesma coisa nas aulas de culinária, lembra?

- Pelo visto você não perdeu o seu espírito. – Ela disse, fazendo uma careta de reprovação. – Continua atrevido como sempre.

- Sim, na verdade eu ando aprendendo coisas novas na minha nova casa. Ah! Antes que eu me esqueça...

Então tirei um papel amassado do meu bolso, naquele momento, e o entreguei a ela.

- Eu gostaria de ter isso no meu novo corpo. Não é muita coisa, mas acho que faz toda a diferença no mundo lá fora, ter algumas peças a mais, entende?

Ela levou a mão à boca e desviou os olhos do papel. Eu sorria. Ou tentava...

- Coonell, espere aqui. Não saia.

E a mulher saiu me deixando sozinho, sentado. Eu estava tenso. Fiquei imaginando se ela tinha ido chamar os guardas para me trancafiarem em um quarto. Lembrei do Thomp e meu coração disparou metaforicamente. Corri para fora do escritório.

E, olha que ironia, eu trombei com Elly! Os ovos que ela carregava caíram no chão.

- Desculpa moço! – Ela pediu, me encarando amedrontada. Eu devia tá muito feio com o rosto oculto.

- Não tem problema... – E eu a ajudei a se levantar.

Nós dois nos encaramos. Uma grande amiga minha, Elly. Rimos muito juntos no meu tempo de clausura. Senti pena ao mirá-la, simpática e bondosa, sem conhecer a sua verdadeira identidade. Mas também não pude deixar de sorrir, agradecendo por eu ter descoberto a minha.

- Ah, bom... Tchau. – E a estudante continuou o seu caminho, deixando os ovos espatifados no chão.

- Coonell!

Eu me virei. Lecollane corria até mim, assustada.

- Eu disse para não sair da minha sala! Vamos! Tem alguém que deseja vê-lo.

Ela me puxou de volta pra sala dela. Ao abrir a porta para entrarmos, eu me deparei com um par de óculos redondos, cabelos muito brancos, bem penteados e um homem que trajava um terno antigo e usava uma gravatinha borboleta vermelha.

Fim da história.

Mentira.

Era Kiel Hyre. Conversamos durante longas horas. Nunca tinha trocado tantas palavras com ele, igual trocava agora. Contei tudo. Cada detalhe da minha nova vida e dos meus novos objetivos.

Meu desejo foi atendido. Kiel se tornou a minha fada azul e me trouxe de volta a vida. Com tudo o que eu pedi e mais um pouco. Ainda não caiu a ficha de como foi relativamente boa e fácil a mudança. Claro que nem tudo é perfeito. E eu paguei um preço alto pela minha “transcendência”.

Foda-se. Deixemos para falar sobre esse preço, na hora certa. Estou de volta. E mais feliz do que nunca! Afinal de contas, pelos Corsários de Aegir, nenhuma conseqüência é dura o bastante.





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MensagemAssunto: Re: Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro -   Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro - Icon_minitimeTer Ago 03, 2010 12:26 am

coonell agora pode fazer filhos! antes ele convidava as moças pra durmir na sua cabine, quando o deviace estava com todos seu marujos ocupando os dormitorios
e agora pra quê ele vai convidar?
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MensagemAssunto: Re: Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro -   Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro - Icon_minitimeTer Ago 03, 2010 12:53 pm

Coonell querendo novas peças...se ele já era atirado antes imagina agora. u_u'

Estou curioso sobre qual foi o tal preço, espero que não seja algo como o controle da mente dele! Shocked *viajando*
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MensagemAssunto: Re: Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro -   Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro - Icon_minitimeTer Ago 03, 2010 9:19 pm

*vem de dentro de uma garrafa*
Oh, não...
*lê a fic e os comentários*
NÃO ME DIGAM!
Essa peça nova do Coonell é REALMENTE o que eu estava pensando?!
*a mente pervertida que ela utiliza para interpretar a Carmen está sendo ativada*

Aaaah, pelos Corsários nenhuma consequência é dura o bastante?!
Que coisa meiga!! ^-^
*aperta bochechas dele*

"Fim da História"
"Mentira."
Okay, isso é um detalhe bobo, mas eu ri disso xD

E como o John perguntou...
QUE CONSEQUÊNCIA É ESSA?!
Só espero que não seja nada do tipo de doar o navio...
JÁ SEI! Coonell doou o peixe da cabeça dele!
Por isso ele não tem mais peixe! \o/

Bom... sério, minhas ideias mirabolantes de preços que o Coonell pagou não caberia aqui...
Então... vou me despedindo!
Até mais! xD
*vê uma horda de robôs escapando de Kiel Hyre e pega carona num deles*
Weeeeeeeeee!! Vou chamar você de Caapitãll!
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MensagemAssunto: Re: Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro -   Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro - Icon_minitimeQua Ago 04, 2010 8:36 pm

O capitão está novo agora Very Happy
Qual seria o preço... Curiosidade é alto terrível...
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MensagemAssunto: Re: Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro -   Diário de Bordo, uma vida na maré - A porcaria do livro - Icon_minitime

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