Corsários de Aegir
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 A Bússola dos Perdidos - Diario de John Lucky

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John Lucky
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MensagemAssunto: A Bússola dos Perdidos - Diario de John Lucky   A Bússola dos Perdidos - Diario de John Lucky Icon_minitimeSex Jan 22, 2010 7:24 pm

[Um ano se passou, a OT se desmanchou e John retornou a guilda por algum tempo. Não suportando o local ele resolveu procurar outro lugar pra viver e também uma nova ocupação...só não esperava encontrar Thelastris passeando por ai]




Dia 4 de Janeiro de 2010


"Não será como antes..."


Já se passou cerca de um mês desde o desmanche da Ordem, neste meio tempo cheguei a duvidar afinal de que rumo tomaria minha vida... Porém não foi necessário mais do que uma semana naquela pocilga de ratos que chamam de Guilda para que eu tivesse absoluta certeza de que ali definitivamente não era mais meu lugar.

Eu não queria aquilo como vida, mas também não poderia ter a Ordem de volta. As coisas haviam mudado e a sensação que permanece é de que eu não acompanhei o ritmo.

Hoje em Prontera eu reencontrei Thelastris, coincidentemente eu estava hospedado em uma estalagem próxima. Quando eu a vi a primeira coisa que passou pela minha cabeça foi de me dirigir até seu encontro, mas não consegui. Algo me impedia e então eu a segui furtivo entre os transeuntes até que pudesse sentir que estava pronto para me aproximar.

Mas não deu tempo... Ela já havia notado minha presença, e o maximo que pude fazer foi olhar em silêncio enquanto ela me retribuía com um olhar seco.
Tentei dialogar, mas como era de se esperar ela não queria papo. Pedi cinco minutos e foi exatamente o tempo que ela me deu.

- Quero que volte a me treinar. – Disse.

Ela disse que já havia me dado a oportunidade de encontrá-la e não aproveitei, quando me perguntou o porquê só pude responder:

- As coisas mudam... - Foi um comentário infeliz que recebi na mesma moeda:

- As coisas acabam.

Tentei apelar, dizer o quanto ela era importante para mim e o quanto me ensinou... Ela me mandou calar e boca e disse que ainda assim aceitaria me treinar de novo do mesmo jeito.

- Então isso é um sim?

- Não, Isso é um: Não me dê motivos para me decepcionar de novo.

Porém percebi que as coisas não serão como antes...


John Lucky.

[ Anotação curtissima, um tanto dramatica mas expressa bem como o personagem está atualmente. amanhã tem mais o/]
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MensagemAssunto: Re: A Bússola dos Perdidos - Diario de John Lucky   A Bússola dos Perdidos - Diario de John Lucky Icon_minitimeSáb Jan 23, 2010 3:06 pm

cheers

Teremos a Bússola de John novamente!

Que bom, vamos enxer o fórum com as estórias de gente como a gente. pirat
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MensagemAssunto: Re: A Bússola dos Perdidos - Diario de John Lucky   A Bússola dos Perdidos - Diario de John Lucky Icon_minitimeSáb Jan 23, 2010 6:48 pm

[ Outro bem curto, é sobre o funeral do Alexander e nada mais ]


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Dia 12 de Janeiro de 2010

O Velho Carvalho

Hoje tomei conhecimento de uma noticia triste: Alexander Ei...ahm, Eise...Eurainzennnn(?) bem, o líder da Organização VII havia falecido. Não o conhecia intimamente (alias depois de hoje tenho minhas duvidas se alguém conheceu), mas das poucas vezes que o vi e das muitas que ouvi não tinha duvidas, de que ao contrario de sua aparência de velho bigodudo e rabugento ele era na verdade um grande líder, e um grande guerreiro.

O funeral foi em Moscovia, apesar de ter certeza de que não havia a mínima necessidade de ir me senti na obrigação, já que a VII e a Antiga Ordem do Trovão eram aliados e também amigos. Além do mais provavelmente todos os meus colegas e conhecidos de missões passadas estariam ali, inclusive Debi que era filha do presunto.

Quando eu cheguei já estavam levando o caixão para ser enterrado, o funeral contava com a presença de inimigos e aliados e o Czar. Thelastris também estava lá, ela que é uma grande amiga de Debi permaneceu ao lado dela durante todo tempo.

Foi tudo muito silencioso, somente durante o discurso de Débora que ironicamente o silêncio foi preenchido de inúmeros sussurros de deboche e escárnio, creio que pela emoção ela não notou nada, mas o desprezo de muitos ali pelo defunto era visível.

Dizem que a dor da perda é algo que se supera sozinho, mas aquilo á era exagero. Somente Debi parecia lamentar a perda, enquanto alguns outros poucos mantinham o respeito e permaneciam distante e em silêncio. Quanto ao resto permanecia a cochichar entre si comentários maldosos, e sabe o que mais me surpreendeu? A maioria dos comentários vinha em grande parte de membros da própria organização.

Sempre ouvi falar que o Senhor Eu...rain...ahm, o tio do bigode não era um doce de pessoa, mas que era respeitado. Que nome se dá ao respeito que some no exato momento em que as bate as botas?

Seja como for quero morrer antes de ficar velho...

Obs.: Ultimamente tenho encontrado um Arquimago esquisito que jura que eu o conheço, nunca vi mais gordo mas espero me recordar logo. Não gosto de malucos que podem me carbonizar ou me congelar vivo.


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Sim Dash, Bússola de volta! me ajuda a manter o personagem em "atividade". :3
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MensagemAssunto: Re: A Bússola dos Perdidos - Diario de John Lucky   A Bússola dos Perdidos - Diario de John Lucky Icon_minitimeSeg Jan 25, 2010 8:51 pm

[ Anotação sobre minha entrada na Corsários, e meio grandinha...mas leiam mesmo assim u_u

Ah...também resolvi adotar a data do projeto "Tempus Custodis" não sei se está certa, qualquer coisa edito ai.
]

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Thor Daeg 14 de Jano de 2009 (Quinta-feira 14 de Janeiro de 2009) - 21h30min: Navio de Brasilis retornando à Alberta.


"Os Corsários de Aegir"



Finalmente os vômitos pararam, apesar de ainda sentir meu estomago se revirar acho que não há mais nada para por para fora. Como odeio navegar...

Ah, pois bem... Acho que a situação não está muito clara, mas vejamos por onde começo? Ah sim, o encontro que tive com Antares em Alberta...

Enfim, há dois dias quando me dirigia ao funeral de Alexander... Qual é mesmo o sobrenome? Bem tanto faz, é o tio do bigode lá. Encontrei sentado em uma das mesas de um humilde restaurante de Alberta, Antares. Vestido em trapos que mal lembravam o acadêmico traje de Alquimista, meu velho companheiro de Clã me cumprimentou e eu resolvi puxar papo com ele, para saber como andava.

- As coisas andam mal – Disse enquanto eu assentia compreendendo o porquê do estado do rapaz. Desde o desmanche da Ordem pelo visto ninguém tinha arrumado coisa melhor, eu imaginava que Antares fosse um filho de pais ricos. Vai ver o chutaram... Vai ver bateram as botas, não sei. Evitei aprofundar o assunto.

Fizemos um pedido ao garçom e logo depois ele trouxe os pratos, enquanto discutíamos sobre nenhum assunto em especial ele nos abordou e disse que, não fazia muito tempo que um excêntrico Capitão chamado Coonell estava recrutando e buscando gente da nossa laia para comandar um grupo de Corsários. Ele nos entregou o folheto e Antares eu nos entreolhamos como se concordássemos que havíamos encontrado a solução para todos os nossos problemas.

Deixei ele pagar a conta e fui embora, marcamos de nos encontrar dois dias depois, no Cais de Alberta. Também tratei de enviar uma carta à Pupa a convidando para se juntar a nós, mas acho que ela não chegou a receber ou simplesmente não quis vir...

Hoje fui até o Cais, não encontrei Antares no local combinado, mas vasculhando os navios próximos não demorou muito para que eu o encontrasse. Estava dentro da cabine, ao seu lado o Capitão Coonell e um rapaz jovem com traços tipicamente estrangeiros.

Coonell não é o tipo de capitão que eu imaginava, ele não era um velhote barbudo, caolho e com uma perna de pau, muito menos tinha um papagaio no ombro. Muito pelo contrario, ele é um caçador, não muito mais velho que eu e que permanecia com um sorriso no rosto durante toda conversa, me apresentei e ele mantinha aquele sorriso quase que cínico no rosto, efusivo e sufocante.

Ele fez uma série de perguntas estranhas como, por exemplo, se eu tinha algum defeito ou imperfeição, e reagia a todas as respostas de um modo muito estranho como se ficasse surpreso e ansioso a cada nova resposta que eu dava.

Era maluco sem duvida, não demorou muito e ele iniciou os testes para que pudéssemos fazer parte ou não dos "Corsários de Aegir". Testes simples uma pinóia! Ao contrario do que dizia o folheto os testes dele são muito estranhos, primeiro fui eu e o teste foi o seguinte:

Ele recitaria um poema com as características de uma determinada cidade ou ilha, daí eu teria que adivinhar qual era. O maldito me mandou uma série de dicas que batiam com uma centena de lugares diferentes, aquilo não era o tipo de teste que eu imaginava que era necessário para ser um Corsário... Bem fiquei confuso e chutei! Disse Brasilis, já que o rapaz que havia conhecido há poucos minutos havia se apresentado como um Índio desgarrado da tal ilha, e o nome ainda permanecia em minha cabeça.

E não é que acertei? Por pura sorte... Coonell me deixou responsável pela navegação do navio, ou seja, EU que havia dito há minutos atrás que tinha como defeito ser meio perdido (meio por que eu não sou tanto assim...) e ele me coloca como NAVEGADOR? Ele me entregou uma bússola e sem mais explicações passou pro próximo teste que era com o Índio chamado Ubiraja.

O rapaz teria como cargo o de observante, mas antes teria que passar por um teste de onde Coonell colocou o jovem estrangeiro para encontrar diferenças entre uma série de chapéus com pesos e aparências diferentes, e dizer entre eles qual era o diferente ou igual... Bem não me recordo agora. Mas era um teste muito complexo para um rapaz que acaba de sair de sua terra natal e provavelmente não sabe nada sobre o nosso continente nem aquele monte de chapeis que para ele devem ser completamente estranhos.

Caiu como um patinho e não acertou o teste, como punição Coonell agarrou a criança e se jogou no mar com ele, é estranho por que isso me é familiar... Pois bem, continuando:

O rapaz errou, então ficaria responsável pela limpeza do convés até que estivesse pronto para realizar um novo teste. Obviamente o jovem Ubi (apelido que recebeu do Coonell) não ficou satisfeito, mas não sobrou tempo pra reclamações, era a vez do teste do Antares.

O teste de Antares seria dentro do navio, nos descemos até as instalações do lugar e Coonell explicou que caso Antares completasse o teste com sucesso seria o despenseiro, o responsável pelas chaves de todas as portas do Navio, de inicio eu achei que era um cargo bobo mas Coonell explicou que ele teria acesso a TUDO no Navio, isso tornou as coisas muito mais interessantes...

O teste era o seguinte: Ele teria que encontrar uma série de objetos espalhados pelo navio de acordo com uma numeração de salas e trazer as coordenadas dos mesmos para Coonell, eram três e caso acertasse o teste estava terminado. Enquanto Antares completava o teste sem muita dificuldade, Coonell mostrava a maior parte das instalações, os quartos e tudo mais. Nossa como este navio é grande! Ao menos sei que aqui não passarei fome e terei onde dormir, e isso já basta pra aturar esse maluco.

Terminados os testes Coonell disse que teríamos que navegar até Brasilis para buscar algo, já era inicio da noite como ele queria zarpar naquele horário? O pior é que depois ele disse que não usaríamos o Deviace, o nosso navio. E sim navegaríamos como passageiros comuns pagando pra ir e tudo mais, quando questionamos o porquê ele simplesmente disse que não podia navegar com o Deviace ainda, pois não tinha licença pra isso, ora mais um trambiqueiro?

Algumas horas depois chegamos à Brasilis, já era noite e ele insistiu que deveríamos subir no teleférico entrar na floresta e buscar um Índio da região, já dentro da mata tivemos que ficar atentos a todo instante para não sermos atacados por espíritos da floresta.

Demoramos um pouco, mas achamos o tal índio, o homem era um velho guerreiro e tinha posse de um tipo de artefato que o Coonell queria o espelho da Iara ou algo assim... Seja como for, Coonell não conseguiu negociar com ele e retornamos a cidade. Ele pediu para que aguardássemos, pois daria um jeito nisso, já que não havia outro modo aguardamos e ele retornou da mata alguns minutos depois com os tais espelhos que havia falado.

Os espelhos eram mágicos, ele disse. Usaríamos para nos comunicar, eles lembravam muito as pedras do eco com a diferença de que para usá-los teria que falar ao invés de pensar e teríamos como bônus a imagem de com quem estamos conversando do outro lado do espelho.

Era sem duvida incrível! Mas eu estava e ainda estou cansado e com sono, após aprendermos a usar o espelho pegamos um navio de volta para Alberta... E cá estou eu, o maldito nem nos deixou descansar ou comer alguma coisa e já nos enfiou de volta no navio...

Bem, vamos ver no que dá né? Pior não pode ficar... Ou será que pode?
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MensagemAssunto: Re: A Bússola dos Perdidos - Diario de John Lucky   A Bússola dos Perdidos - Diario de John Lucky Icon_minitimeQui Fev 04, 2010 6:46 pm

Manis -Daeg 1º de Februus de 2010


Agridoce

Nossa primeira missão oficial foi hoje!

Ah foi um máximo, quer dizer... houveram alguns contratempos, mas isso é o de menos.
No momento ainda me sinto meio dormente, afinal de contas que esperaria que o veneno de uma flecha atordoante fosse tão eficiente? Bem, eu não esperava...

Hoje ao entardecer, um estrangeiro vindo das longínquas terras de Kunlun chamado Leonadas se apresentou a nós buscando aventureiros para uma missão especial.

De inicio achei que fosse algo de pouca importância como uma guerra política ou um massacre de monstros sanguinários a alguma vila, sabe esse tipo de coisa fútil que vemos nos jornais todos os dias.

Mas daí a revelação! Ele nos contratou para resolver a recente crise dos pães doces que assolava Kunlun, ora qualquer um sabe que o pão doce é o alimento básico a nação, nada como o aroma cítrico e saboroso daquela massa de pão quentinha macia e coberta com pedaços de pêssego cristalizado recheado com a geléia da melhor qualidade de Kunlun!

Sem duvida uma coisa que esses orientais sabem fazer é um bom pão doce, que eu particularmente gosto de comer acompanhado de um copo de leite bem gelado.

Onde estava mesmo? Ah é, a crise...

Pois bem, recentemente algumas das criaturas que habitam as proximidades da região da Ilha como Creamys e borboletas sanguinárias estavam atacando os depósitos de pêssego e geléia petrificada sem nenhum motivo aparente, fazendo com que a produção diminuísse radicalmente e assim tornando o pão doce escasso nos pratos de gente que precisa como eu.

Coonell pareceu tão animado quanto eu e aceitou a missão sem questionar, acho que ele entendeu a importância da missão e resolveu esquecer detalhes como, por exemplo, o fato de não sabermos ainda como navegar, o que custou alguns minutos a mais a viagem já que ele resolveu colocar eu e Pupa como navegadores.

Bem, eu não sei se fomos tão ruins assim para uma primeira tentativa, está bem que navegamos em círculos por alguns minutos e que o Deviace deu pequenos sinais de estar balançando um pouco... Mas isso não justifica o modo como Coonell nos tratou, nos empurrou do timão grosseiramente e gritou conosco.

Ora, avisamos que não sabíamos navegar! Se ele mesmo assim insistiu em nos colocar para fazer isso a culpa não foi nossa, e se ele estivesse mesmo a fim de chegar logo teria tomado a frente desde o inicio, capitão biruta...

Chegando a Kunlun mais contratempos, que ilha estranha, miniaturas de cidade de Midgard sobre todo o terreno que era habitado por monstros igualmente estranhos, o mais surpreendente foi descobrir que a cidade mesmo estava mais em cima, flutuando sobre nossas cabeças, não é tão bonita quanto Juno, mas foi realmente interessante.

Ao contrario do que esperava não fomos recebidos como "heróis", o líder do conselho dos anciões não ficou feliz em saber que Leonadas havia trago aventureiros para resolver o problema, alias nos tratou muito mal, depois de uma longa e entediante conversa com nosso capitão testando sua diplomacia contando com a ajuda de Pupa conseguimos convencer ele e prosseguir.

Bem, a investigação foi um tanto falha, por sorte conseguimos acompanhar um ataque das borboletas e as seguimos até a caverna seu habitat natural para assim descobrir que diabos estava acontecendo, algo que me desagradou um bocado foram meus colegas do Clã que ao invés de usar a cabeça queriam matar tudo que estivesse na frente como se isso fosse resolver o problema...

Seguindo-as demos de encontro com um Menestrel misterioso dentro da caverna, ao que parece ele que estava por trás de tudo isso. Não podia ver ele com clareza já que já era noite e a caverna era um tanto escura e mal iluminada, mas era o suficiente para saber que ela era um dos caras maus, ao que parece ele controla os monstros do local com um tipo de flauta.

Não disse qual eram seus objetivos com os ataques aos depósitos e se limitou somente a nos responder mandando um grupo de Zippers nos atacar, por sorte Antares com um golpe de sorte quebrou a flauta o que o deixou sem muitas opções, o maldito atirou então algumas flechas atordoantes o que fez parte do grupo ficar fora de combate, exceto eu e bem, não me lembro agora, e fugiu.

Eu não sei o que me deu na cabeça, mas eu pensei que sabendo do que seria feito veneno das flechas seria mais fácil de arrumar um antídoto, então resolvi experimentar o veneno de uma delas para tentar descobrir... E agora estou aqui dolorido dentro do navio e já fora de Kunlun. /gt

Ainda não sei como tudo terminou, mas espero que com o Menestrel longe de lá o Ancião tenha nos presenteado com muitas cestas de pão doce, isso é quase certo!

Quando puder me levantar irei perguntar ao Coonell como tudo terminou, ele deve estar orgulhoso.


John Lucky.
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MensagemAssunto: Re: A Bússola dos Perdidos - Diario de John Lucky   A Bússola dos Perdidos - Diario de John Lucky Icon_minitimeQui Fev 04, 2010 8:13 pm

Eu nem gritei com vocês... Gritei? No


Achei foi graça do modo com que você escreveu as partes catastróficas. De certo modo, fizeram soar menos brutais...
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MensagemAssunto: Re: A Bússola dos Perdidos - Diario de John Lucky   A Bússola dos Perdidos - Diario de John Lucky Icon_minitimeSex Abr 02, 2010 8:40 pm

Fricca Daeg 2 de Abril de 2010


"Excesso de informações, ausência de explicações."



Achei! Finalmente, não é fácil escrever um diário sem... um diário. Após semanas sem conseguir te encontrar por lugar nenhum te acho em cima da minha roupa suja que está pra lavar a mais de um mês, mas isso é outra estória...

Ah, pode onde começo? Uma das suas maiores utilidades e me fazer sentir localizado no mundo, é complicado viver sem nem lembrar o que almoçou no dia anterior, isso se você tiver almoçado claro... não que eu esteja com problemas de dinheiro, só me falta tempo para fazer qualquer coisa ultimamente.

Vejamos... onde estava? Ah sim, o que aconteceu durante todo este tempo. Bem, primeiramente temos a expedição ao novo mundo: "Ash Vacuum", sem duvida um lugar incrível! Os seres alienígenas Saphas (os homens capim) e as Lapines (fadinhas abençoadas por Odin...) eram sem duvida curiosos, cultura, aparência, tecnologia, língua.

Sim, a língua. Me recordo que no primeiro dia da expedição à Manuk ter tentado estabelecer contato com um dos nativos, foi uma conversa rápida mas profunda. Consigo me lembrar até agora de quanto acenei e disse "Oi?" E o gigante de madeira me respondeu: "TJDTMFJDNS CJFDI TKADLFDMF QKATOS EKDTLSDML DLFMADMS..." eu não entendi nada, mas deu pra ver a importância do que ele disse em seus olhos...

Enfim, em suma nada a se acrescentar, exceto sobre os monstros, alguns aparentemente inofensivos, outros feios e asquerosos, mas independentes disso, mortais. As criaturas de lá poderiam mastigar com a maior facilidade as melhores e mais resistentes armaduras de Midgard como se fossem papel, sem duvida estavam em outro nível. Será que o clima e o contato com o metal Bradium teriam algo a ver
com isso?

Bem, o que era pra ser uma forma de voltar os olhos de Midgard para os Corsários parece não ter dado muito certo, ainda por cima tivemos a visita do temível dragão Nidhogg, do qual descobrimos estar destruindo (ou tentando destruir) a Yggdrasil, um encontro rápido que terminou com uma das pesquisadoras do grupo completamente carbonizada, virou pó, fim é isso.

Uhm... o que mais aconteceu? Às vezes é tanta coisa absurda ou inacreditável que fica até banal, uma hora vou me acostumar com tudo isso e dar menos importância do que dou atualmente, juro.

Ah, Hoomga! Sim nossa pequenina menina verde...

É difícil acreditar, mas soubemos através da Sra. Lan a proprietária da Casa de Lótus em Payon, nosso antigo recinto, que a menina permaneceu lá desde a queda da Ordem, aguardando nossa volta.

Maior a nossa surpresa quando a Sra. Lan nos disse que Hoomga havia sido raptada! Provavelmente pesquisadores ambiciosos souberam que a menina era um híbrido de homúnculo e Dash (me recuso a chamar aquele homem de humano) e levaram-na para pesquisas na Corporação Rekenber.

Dai vêm os três "O's" :

O resgate seria perigoso e complicado, mas precisávamos fazer. Acompanhado de Antares como antigo membro e somente de Shuura e Ubi como colegas Corsários (já que o capitão em minha opinião com uma grande falta de sensibilidade não deu a mínima a missão) além da ajuda especial de um Andarilho que ao que parece tem alguma relação com Coonell, nos dirigimos à sede estando devidamente disfarçados e encontramos o laboratorio onde Hoomga se encontrava presa.

O complicado foi tirá-la de lá, já que um maluco dito cientista resolveu complicar nossa missão e nos atacou com suas geringonças cientificas mortais. No final tudo terminou bem... Pra nós, o cientista no final de tudo não estava lá essas coisas, ao menos o que restou dele não.

O frustrante foi descobrir que no dia seguinte a menina havia fugido, sem tempo de sequer agradecer ou quem sabe permanecer conosco, mas vai entender o que se passa na cabecinha dela, já sofreu tanto, pobre criança...


...Ah! Neste momento estou comendo pães doces com geléia, recompensa da nossa ultima missão em Kunlun. A ilha estava sendo assombrada pelo espírito de uma noiva, uma longa estória, como posso resumir? Se apaixonou, casou foi abandonada, se suicidou. Restou a coroa que se tornou amaldiçoada e adivinhem? Claro, foi usada por alguém desavisado, no caso Keira, membro dos Corsários que estava na ilha a trabalho de uma ONG. Ela sequestrou todos os solteirões da ilha e os transformou em zumbis. No final tudo ficou bem, só acho que o capitão não gostou muito da recompensa, vai entender né?

Nessa mesma missão tivemos o auxilio de visitas nada habituais, The e Kuro, o rapaz chifrudo da VII, além de um Orc que vem me perseguindo desde que me perdi acidentalmente na Vila dos Orcs há alguns dias... Erhm. The tinha ido me ver por que ficou sabendo que em uma de nossas missões eu sofri um ataque um pouco fora do comum de Pupa, ela estava sendo controlada por um desses vilões bizarros e eu estava seminu e... Melhor trocar de assunto.

Descobri mais uma coisa sobre Thelastris, ao que parece ela tem uma namoradA, não que seja da minha conta, mas existe mais alguma coisa que eu não saiba dela? Primeiro descubro que seu nome não é Thelastris e sim Ariadne, e depois isso. Me pergunto como posso confiar tanto em alguém do qual eu não sei absolutamente nada? quem seria a companheira, será que alguém que conhecemos? Mais um mistério.

(Falando nela, preciso saber quando começam meus treinos sinto que já estou pronto pra passar para um próximo nível, tenho certeza!)

Por fim o fato mais recente: Ontem em Aldebaran tive um encontro inesperado tanto com The quanto com o chifrudo mais uma vez, seria uma perseguição? Ao menos o Orc eu consegui despistar. Era uma noite especial, uma chuva de estrelas cadentes aconteceria a qualquer momento, e a cidade era o melhor local para se avistar o fenômeno, quem diria que a única chuva que eu ia ver é a de problemas e confusões surgindo para nosso lado...

Zy estava lá, agora foragido por ser acusado de matar o velho bigodudo (e olha que eu não sabia dessa) não imagino como alguém nessa situação resolve dar as caras assim, preciso dizer mais?

Se meteu em problema claro, tivemos de livrar a cara dele de uma maluca misteriosa e de uma multidão enfurecida e sedente por recompensas acaso capturassem o "assassino".

E mais uma vez tudo terminou bem, ou quase bem. Após tudo isso tive um encontro com dois membro da VII que provavelmente vieram ao encalço do nosso "vilão" de capa vermelha, eram o tal Hiei e...Lacey(!) sim Lacey, o rapaz foi esperto e logo que a Ordem caiu não perdeu tempo mesmo. Quanto ao Hiei tive uma breve conversa. Ao que parece ele quer conversar com nosso capitão, Zy também, desde quando Coonell se tornou tão popular? Seria a visibilidade que pretendíamos obter na expedição chegando sob efeito retardado?

Muitas perguntas, muitas mesmo... acho que só, que mal me faz todo esse excesso de informação. Mas prometo não perder você de novo! Só preciso arrumar outro lugar pra te colocar, lavar as roupas sujas dá muito trabalho...

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MensagemAssunto: Re: A Bússola dos Perdidos - Diario de John Lucky   A Bússola dos Perdidos - Diario de John Lucky Icon_minitimeSex Abr 02, 2010 11:40 pm

Sabe que eu gosto de ler seu diário, né?

Muito bom avaliar os fatos na visão de um personagem que não complica as coisas. Gogo tocar pra frente!
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