Hoomga, a homúnculo humana

Hoomga é filha de Dash Bio e de sua criação, Wendy. A sua gestação foi em curtas três semanas. Incapaz de persuadir o seu mundo e a si mesmo, o criador ocultou-a na cidade de Umbala, até sua homúnculus dar a luz. Logo depois partiu, deixando sua cria sendo cuidada pelos nativos locais, sob o juramento destes de a esconderem dos olhos de qualquer membro civilizado que porventura ali aparecesse.

Os dias se passaram como meses na vida biológica de Hoomga. Assim como a sua gestação anormalmente curta, o seu desenvolvimento foi de tamanha rapidez que cerca de um mês depois, já arriscava os primeiros passos e balbuciava palavras e grunhidos interpretáveis. Tornou-se o objeto preferido de Tonton, um Umbalino miúdo que a ensinou tudo que havia de importante para se aprender a viver numa selva. Batizou-a de Hoomga, em homenagem a floresta em que viviam.

À medida que o tempo passava, a mestiça crescia anormalmente fugaz e cheia de energia. Seu pai começou a visitá-la quando esta já começara a falar aos três meses de idade. Ele ensinava vários costumes da sua civilização como sua língua, seus modos e posturas e sua mentalidade. Também dava a ela vários presentes, como armas letais, itens de cura e equipamentos. O seu último presente foi um minúsculo quadrúpede albino, um ser semelhante a sua mãe, criados pelo próprio pai.

Wendy, a ninfa humanóide nunca demonstrou sinais de encanto quando revia sua cria. Parecia estar insatisfeita por ter dado a luz a um ser indesejável pelo seu criador. Chegava a sentir ciúmes dos dois.

Completaram-se nove meses e Hoomga já andava e falava as duas línguas que aprendera. Na última visita de seus pais, a mesma não demonstrou sinais de alegria. Quando finalmente se encontrou com Dash, deu-lhe um ultimato: ou a levava com ele ou ia por conta própria.

Logo após isso, uma série de fatos levou Hoomga a deixar de ser um segredo e entrar na vida dos membros da Ordem do Trovão. A pequena passou por maus bocados, manipulada pela ex de seu pai, Marigurashi, acabou voltando-se contra ele e junto com a ex e sua mãe. As mulheres da vida de Dash Bio armaram para destruir a Ordem. No final, Hoomga arrependeu-se no último instante e para proteger o clã que havia lhe acolhido, matou Wendy. A Ordem explodiu Marigurashi nas minas de carvão.

Ao ver-se novamente diante de seu pai que se recusava reconhecê-la como filha, Hoomga abandonou a Ordem e passou a viver sozinha com Wootan. Inspirada e cheia de desejos, através do jornal O Condor, traçou um plano para ganhar o reconhecimento de Dash e da Ordem, capturando um lunático denominado Cabrial.

Contudo, seu plano foi um fracasso. A captura do indivíduo acarretou na pior briga que ela teve com seu pai e Thelastris, fazendo-a agonizar de rancor. Por fim, decidiu sumir de vista por um tempo e vingar-se daqueles que a fizeram mal.

Hoomga vagou sozinha depois da queda da OT, durante muito tempo. Sua companhia era somente Wootan. E pode-se dizer que, graças a ele, ela não se matou. Poucas crianças conseguiriam suportar uma solidão como a que essa jovem sofreu. Quando finalmente a pequena resolveu criar coragem para mudar, foi seqüestrada antes pela Corporação Rekenber, pelos antigos colegas de trabalho de seu pai.

Visando estudá-la, os cientistas da corporação tinham Hoomga como a chave para o futuro tecnológico da vida artificial. Entubaram-na e começaram as pesquisas. Felizmente, o rapto dela chegou aos ouvidos de seus antigos amigos da Ordem do Trovão. Estes organizaram uma missão de resgate e, juntos, invadiram e salvaram Hoomga.

Um pouco recuperada por ver que ainda era querida, a alquimista voltou a cidade e a freqüentar as cidades. Instalou-se na estalagem de Prontera e lá ficou durante semanas, fazendo dinheiro e pequenas amizades.

Contudo, como sempre foi a sua vida, o dia do desespero recomeçou quando Hoomga foi passear com seu homúnculos Wootan no Al Mirante de Geffen. O tormento pelo qual ela passa está inundando a sua vida com sentimentos ruins, matando-a aos poucos. Recorreu-se aos membros da Dark Scale e espera encontrar o conforto que tanto almeja.