Corsários de Aegir
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 As Piratas da Fênix, uma história

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MensagemAssunto: As Piratas da Fênix, uma história   As Piratas da Fênix, uma história Icon_minitimeQua Out 20, 2010 7:33 am

Conhecendo as protagonistas: https://corsariosdeaegir.forumeiros.com/fichas-historias-de-npcs-f12/bucaneira-dill-e-npc-s-da-fenix-t107.htm

___________________________________


Bullying e despertador

- FILHA DUMA ÉGUÁÁÁÁÁ...!

Era sempre assim. O despertador das Piratas da Fênix além de econômico e prático era muito pontual. Joselita apesar de ser considerada esse despertador, só o era para suas companheiras de navio Idun, Hipotenusa e Dill.

Capitu em nada utilizava os gritos irados da pequena anã. Ao contrário. Era sempre por causa dela que Joselita gritava. Naquela manhã-madrugada, não foi diferente.

Antes de o sol nascer, como de costume, a odalisca estava no convés deserto da Fênix, em turno e guiando o timão com toda a sua destreza de dançarina. A super aprendiz Joselita saiu do alçapão soltando fogo pelos buracos do nariz sardento. Ela segurava uma calcinha cheia de coraçõezinhos.

- CAPITU! SUA KENGA! – Berrava enquanto subia pro tombadilho onde a outra estava pilotando o timão.

A anã tentou esfregar a calcinha, mas era muito pequena pra atingir o nariz da odalisca, que parecia estar se divertindo muito com aquelas tentativas.

- OLHA! OLHA SÓ ISSO!

- É sua calcinha, e daí? Não a quero, não passa pelo meu quadril. – Respondeu Capitu, sem olhar pra calcinha, rindo.

- EU SEI QUE É A MINHA CALCINHA! BIZÓIA COM MAIS DETALHE!

E Joselita puxou a longa cabeleira loira de Capitu, forçando a odalisca a tirar os olhos do horizonte e as mãos do timão para ver o que a ela mostrava.

O detalhe era que na parte de trás da calcinha, havia um zíper vertical. Capitu olhou com cara de educada curiosidade.

- Que coisa, não? – Disse, normalmente, se desvencilhando do puxão de cabelo.

- TU QUE FEZ ISSO INQUANTO EU DURMIA! ELA NUM TAVA ASSIM ONTEM QUANDO EU TROQUEI!

- Veja pelo lado bom, Jose. – Começou Capitu, colocando a mão na cintura. – Agora você pode ser mais prática e ao invés de sujar a sua calcinha e feder o navio inteiro, vai poder fazer o que deve sem se emporcalhar, até nas horas de urgência. Sem falar que poderá usar para outros fins práticos, também...

-AAAAAHHHHH!

E deu-se início à perseguição matinal pelo convés. A astúcia de Capitu a dava uma vantagem nada leal. Rindo, a odalisca rodopiou e deu vários olés na super aprendiz. Até que a anã parou do nada, e chegou até a beirada da amurada, assumindo uma postura séria nada parecida com o seu normal. Ela retirou de um bolso do seu uniforme, um frasquinho transparente com um líquido verde-meleca. Esticou o braço com ele, ameaçando atirá-lo no mar.

- Não apela, Jose. Você sabe que eu peno pra conseguir isso. – Alertou Capitu, parando de rir e também ficando séria.

- Sei sim. Tantu sei que se ocê dexá de tomá esse catarro de nariz, vai aparecê cum bebê nove meses depois. – Rebateu a anã, sorrindo triunfante.

As duas se encararam, sérias. Aquela brincadeira tinha ido longe demais. Engraçado, porque sempre as brincadeiras entre aquelas duas pareciam passar dos limites. Não sei como pessoas assim conseguem conviver durante tanto tempo, sem se matarem (no caso, a praticante de bulliyng ser morta pela vítima).

A porta da cabine se abriu atrás delas. A capitã da Fênix, Dill, acabava de acordar, descabelada, de jeans e sutiã big (bota big) proporcional às medidas dos seus um metro e oitenta.

- Mas que porra, vocês duas. – Disse ela, enquanto andava e vestia a camisa por cima do sutiã. – Eu já ia acordar, pra que ficar gritando tanto? Joselita, devolve o veneno da Capitu.

-Mas, mas...

Joselita calou-se assim que Dill deu a olhadinha fatal para ela. Em segundos, o frasquinho já estava nas mãos de Capitu.

- Hoje eu vou cobrir o turno da manhã pra Idun. – Avisou a capitã, se dirigindo até o timão, pronto para guiá-lo. – Vá descansar. Atracaremos nas redondezas de Comodo ao anoitecer.

- Ok. – Disse Capitu, sem olhar Joselita.

A odalisca desceu pelo alçapão e a super aprendiz foi atrás.

- Péra, Capitu. – Disse, meio sem jeito.

- Se você se desculpar, eu te penduro de cabeça pra baixo no mastro. Não que eu não tenha isso em mente. – Advertiu a odalisca.

Joselita sorriu. Capitu piscou para ela e entrou na primeira porta depois do lance de escadas, trancando-a.

Joselita olhou para a sua calcinha com zíper e o abriu. Meteu o olho na abertura.

- É... Até que num é uma má idéia.

__________________________________

Bom, eu havia começado essa fic desde que a saga acabou, mas deixei e acabei esquecendo. Fuçando meus arquivos, achei e deu vontade de contar um pouco sobre a rotina passada dessas vilãs dos corsários. Só espero que seja um entretenimento a mais pra galera do fórum. Caso contrário, nem vou continuar.

Quando eu digo entretenimento, eu quero dizer leitura e sinais de vida nesse tópico.
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Shu Wulong
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MensagemAssunto: Re: As Piratas da Fênix, uma história   As Piratas da Fênix, uma história Icon_minitimeQua Out 20, 2010 12:08 pm

Nossa, eu li a fic, bem bacana poder conhecer como é ou era o ambiente dessa piratas que nos deram muito trabalho.

xD Bacana! Calsinha com zipper? e_é hsdhushd'
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MensagemAssunto: Re: As Piratas da Fênix, uma história   As Piratas da Fênix, uma história Icon_minitimeQua Out 20, 2010 4:08 pm

Joselita é muuuuito idêntica a Carmen! =o
Ela tinha me dito que era, mas não sabia que era tanto..

Outra coisa...

Capitu e Joselita = Shuura e Taylor xD

Muito legal, Eu sempre quis saber mais sobre elas, já que eu não estava durante a saga delas '3'
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MensagemAssunto: Re: As Piratas da Fênix, uma história   As Piratas da Fênix, uma história Icon_minitimeQua Out 20, 2010 8:03 pm

Uia... Legal.

Eu tambem queria saber mais sobre elas, afinal entrei no ultimo dia da saga delas na ca.

Continue... continue....
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Carmen Dion
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MensagemAssunto: Re: As Piratas da Fênix, uma história   As Piratas da Fênix, uma história Icon_minitimeQua Out 20, 2010 11:09 pm

*disfarçada com uma peruca roxa, lê esse tópico*
UHAUHAUAHUAH xD
As Piratas da Fênix! Nossa, coisa mais linda a ficzitcha *-*

Dspertador das piratas, é? UHAUHAUHAUUHAUAUAH xD
Tomara que ninguém tenha a ideia de fazer da Carmen (com quem todo mundo sabe que a Josi se parece MUITO) uma despertadora dos Corsários ao ler isso >.<
Seria sacanagem!

E sim, parecida a lot! Josi xinga, tem pronúncia atrapalhada, é baixinha e irritadiça, é uma super aprendiz... estou totalmente arrependida de ter agido como agi a respeito dela! >.<

E a Capitu incomodando a Josi, nossa, que hilário xD
Botar um zíper na calcinha da menina, coisa maldosa! Mas engraçada pra quem assiste! xD

"SUA KENGA!!", "BIZÓIA OS DETALHE", "Poderá usar para outros fins práticos", isso tudo tá me fazendo dar risada a lot xDD

Dill chata, poxa u.u
Tem que deixar o clima animado continuar!!
E a Hipotenusa e a Idun que nem apareceram ainda? Devem ter ido dormir mais um pouco!

Enfim, isso foi HILÁRIO xD
Conte-me mais, quero saber mais sobre a cópia autorizada da minha personagem!
E claro, de todas as outras Piratas da Fênix também!

Até mais!! xDD
*sai dali correndo, indo direto para sua gaveta de calcinhas, para trancá-la antes que Capitu a ache*
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MensagemAssunto: Re: As Piratas da Fênix, uma história   As Piratas da Fênix, uma história Icon_minitimeDom Out 24, 2010 10:48 am

Quem não agüenta emoções fortes ou não sabe diferenciar a ficção da realidade, NÃO LEIA esse capítulo.
Aos demais, boa leitura. =P

_______________________________________

Uma noite com as piratas


- Anda logo, Capitu! – Gritou Dill, do convés para dentro do alçapão.

Mal terminou de recuperar o fôlego para dar outro berro e a odalisca saiu de dentro do seu quarto. Estava diferente (porque mais linda não podia ficar). Usava uma peruca preta e lisa que lhe caia nos ombros. A luz da lua também iluminou um homem na Fênix.

Era um homem alto e robusto. Usava uma boina preta e trajava uma camisa social descolada com uma jeans. Mas não... Não era um homem. ERA DILL!

- Que demora pra se arrumar! – Reclamou Dill disfarçada, já dando as costas à odalisca que saia pro convés.

- Foi mal se eu me arrumo como uma mulher. – Zombou Capitu, encarando o figurino da capitã com um olhar torto.

As duas desembarcaram no que parecia ser uma floresta na encosta do mar. Como a escuridão era muita, nada era totalmente distinguível. Contudo, era fato que não havia píer algum naquelas proximidades. Idun e Joselita as esperavam na saída da prancha. A alquimista mantinha os braços cruzados, com seu visual gótico assustadoramente ressaltado na noite. Ao contrário de Joselita, a qual pusera um top mínimo (sim, menor do que o seu corpo mínimo) e uma mini saia que batia em seus joelhos (não havia menor).

- Qui demora! – Esbravejou a anã, batendo o pé. – Ainda temos que andar um tantão!

Nenhuma das outras lhe deu atenção. Com Dill na frente, adentraram a floresta (sem antes Joselita não abafar uma risada ao encarar o macho Dill).

O que era Comodo perto do Bar dos Solteiros da Ilha de Jawaí. Capitu sugeriu essa mudança naquela tarde, porque em sua opinião, Comodo, apesar de sua hospitalidade festeira, ainda era influenciada pelos dogmas do continente e reino de Midgard de modo que poderiam levantar suspeitas em torno das Piratas da Fênix, naquela região. E assim rumaram à Ilha dos Amantes.

Após caminharem um pouco na mata, o grupo chegou ao banco de areia e o marulho do mar. Na encosta, entre os rochedos, havia uma abertura iluminada no paredão de pedra abaixo dos quartos dos casados em lua de mel. Aproximaram-se e entraram.

Pessoas (na maioria jovens) bebiam, riam e dançavam ao som de uma banda de bardos e menestréis. A música dançante era contagiante. O bar dos solteiros mudaria a partir daquela noite, com a visita exclusiva das Piratas da Fênix e seus dons singulares de tornar os lugares por onde passam um inferno.

Sem dizer nada, Idun foi até ao balcão e sentou-se, solitária. Joselita a seguiu, sentando-se ao seu lado. A pequena fora quase pisoteada por um bando de algozes pinguços.

- Ei, ei! Idún! O que vai pedir pra beber? Pede pra eu tamém?!

Idun não respondeu. Colocou os braços em cima do balcão e aguardou. O garçom aproximou-se.

- Boa noite. O que vai pedir?

A alquimista olhou para uma taça fumegante atrás do balcão. Qualquer pessoa menos inteligente não teria percebido que era aquilo que ela queria. Felizmente, o homem do balcão não era um desses. Em instantes, depositou a taça em frente a ela.

- Ei! Moço! Eu quero uma dessas! – Pediu Joselita, levantando a mão e dando pulinhos no banquinho enquanto balançava as pernas.

Se essa fosse uma fanfic ética e recatada, o homem teria recusado o pedido da anã com cara de criança, alegando que ela era menor de idade. Porém, pras cucúias as lições de moral. Joselita entornou metade da bebida em segundos. Saíram fumacinhas de suas orelhas e suas bochechas ficaram rosadas.

A música que tocava parou. Um ritmo sombrio e ao mesmo tempo fascinante invadiu o aposento. Todos se viraram automaticamente para ver o palco. A banda mudara a nota para acompanhar a cantora amadora (nem tão amadora assim).

- Exibida... – Resmungou Joselita, meio fora do seu estado natural, quando viu que quem cantava era Capitu.



Aquilo aparentemente era inédito. As solteiras miravam Capitu, incrédulas com a sua ousadia. Os solteiros, com visível fascinação. Além de cantar, a odalisca também executava seus melhores movimentos acompanhando o ritmo da música que cantava, dando um verdadeiro show.

A sensação hipnótica que ela causava começou a fazer efeito. Ninguém fazia mais nada ali, a não ser ouvi-la e vê-la. Exceto Idun, que fitava sua taça pela metade, absorta em seus pensamentos e Dill, que estava prensando literalmente uma jovem miudinha contra a parede de madeira enquanto lhe beijava sem parar pra respirar.

Um mestre ousou e subiu ao palco. Capitu não se intimidou com o tamanho do indivíduo. Continuou cantando e começou a rodeá-lo, com seus olhos fixos nos dele. Ninguém soube quando e como, mas instantes depois o mestre exibia seu peito nu e seu uniforme jazia no corpo da odalisca. A mesma se aproximou dele (que já estava mais pra lá do que pra cá) e com um mero empurrãozinho com a bota, atirou-o do palco. Em seguida, retirou a roupa de mestre e atirou-a longe.

A partir das duas da manhã, o Bar dos Solteiros estava prestes a explodir em imoralidade (vulgo putaria). Joselita andou de calcinha (a com zíper) cantando uma música natalina, pelo bar (acabou enterrada só com a cabeça de fora, na praia); Dill disfarçada levou a jovem miudinha no colo (ela estava semi-inconsciente e cheio de chupões) para um dos quartos da ilha e se trancou lá; Capitu sumira com o mesmo mestre que provocara.

Apenas Idun retornou à Fênix naquela madrugada. Ao passar pelo corredor do navio, notou a luz da vela acessa vinda do quarto de Hipotenusa. Como sabia que a velha não gostava de ser incomodada, presumiu que a mesma estaria lendo ou estudando. E, como as demais não estavam ali, sua aparência não devia ser uma das melhores.

Optou por ir direto ao seu quarto, saciar a vontade de dormir daquele corpo que possuía.


Última edição por Coonell em Dom Out 24, 2010 12:24 pm, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: As Piratas da Fênix, uma história   As Piratas da Fênix, uma história Icon_minitimeDom Out 24, 2010 11:24 am

Quando vi a recomendação, quase não li o topico Smile
To gostando de ler Conell, está bem legal e divertido

Musiquinha legal essa que a Capitu danço e canto xD
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MensagemAssunto: Re: As Piratas da Fênix, uma história   As Piratas da Fênix, uma história Icon_minitimeDom Out 24, 2010 4:44 pm

Até nisso a Joselita se parece com a Carmen...

Nhãã... eu gosto da Idun, ela é tão autista :3
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Carmen Dion
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MensagemAssunto: Re: As Piratas da Fênix, uma história   As Piratas da Fênix, uma história Icon_minitimeDom Out 24, 2010 5:00 pm

*sai de baixo de uma das mesas do bar*
Vaaamo simboraaaa, pro baaaaaar~
E viva, mais um capítulo da ficzitcha!

Wooooah, visita a um bar! 'o'
Dill, por alguma razão, me lembrou uma certa mercenária nesse capítulo!
Não sei bem a razão, só sei que lembrou!

"Se essa fosse uma fic ética...", eu ri quando li isso tudo xD
E cada vez mais, descubro que minha cópia autorizada é mais copiada do que eu imaginava!
Ela também gostava de bebida, e também se aproveitava da falta de ética dos garçons! *-*
Tenho que achar um jeito de ir lá no Losango das Bermudas salvar a anãzinha! ;-;

E a Capitu... bom, realmente é como eu imaginei que seria!
Não suspeitava de que a Dill apresentasse ginecofilia, mas enfim, nossa, que noite essa!
Joselita acabou enterrada? Ah, o que esse pessoal tem contra canções natalinas? u.u

Quanto a Idun... ela só observou... ah, Idun chata u.u
Seria candidata a narradora para historinhas das Piratas, mas que chata ela u.u

E a música da Capitu? Poxa, agora vou lembrar dessa música em cada vez que eu acabar num momento desses em algum RP!
Wee, tenho uma trilha sonora na mente! \o/

Enfim, esse capítulo me lembrou, por alguma razão, alguns RPs em que eu já estive! Muito legal ler isso!
Porque os Corsários não vão visitar o Bar dos Solteiros, qualquer dia, heeein? ;9
Coonell, você pode me ouvir? Sou a Carmen, uma das mestres das velas do Deviace! Preciso de mais capítulos, por favor!
Até mais, vou esperar AN-SI-O-SA! *-*
*anja da guarda leva ela embora, com medo de que ela também decida entrar num bar*
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MensagemAssunto: Re: As Piratas da Fênix, uma história   As Piratas da Fênix, uma história Icon_minitimeSeg Out 25, 2010 10:58 am

vamos visitar o bar dos solteiros \o/
parece q dash se arrependeu de ter acabado com as piratas u.u mas é legal ler historias sobre elas mesmo após a campanha, hehe
só tem doido aqui /e5
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MensagemAssunto: Re: As Piratas da Fênix, uma história   As Piratas da Fênix, uma história Icon_minitimeSex Out 29, 2010 9:04 pm


As Fontes da Juventude de Hipotenusa



Hipotenusa raramente saia do quarto quando o encantamento que pusera em si fazia efeito. Pudera, a professora ficava feia de doer: velha, chupada, cheia de rugas e até uma verruga no queixo. Ela às vezes se perguntava se tinha valido a pena sacrificar-se pelas piratas criando uma magia que amplificava seus poderes ao máximo na presença de todas elas, mas somente dentro da Fênix. Infelizmente ou não, ela nunca chegava a uma resposta. Só sabia que já havia feito; que devia favores à Dill e que jamais poderia quebrar este feitiço tão complexo.

Com uma touca de dormir que aumentava três vezes a sua cabeça, Hipotenusa caminhou de chinelos de dedo e camisola florida até a escotilha e observou a paisagem lá fora. O sol já nasceu. As águas da Ilha de Jawaí brilhavam iguais diamantes diante da luz da manhã. Sem dúvida uma bela visão.

- Onde haverão passado a noite? – Perguntou a si mesma, mirando lá fora.

Foi então que ela focalizou, próxima de um coqueiro e da maré aumentando velozmente em sua direção, a cabecinha de Joselita. Porém, não foi o membro exposto da anã que fez Hipotenusa vestir seu traje de professora e arriscar uma saída da Fênix, mas os gritos que Joselita dava:

- TIREM EU DAQUI! EU NUM SEI NADÁ! ÇOKOHOO! – Berrava, atolada até o pescoço com areia (e a maré só subindo).

- Joselita, acalme-se! – Hipotenusa corria até a cabeça da super aprendiz.

- Calma? CALMA?! Tu fala issu porque num é você qui ta enterrada com o nariz coçando e areia entrando no fiofó!

A professora cruzou os braços e olhou a outra com desaprovação. Geralmente Joselita tinha muito respeito para com ela. Um exemplo disso é que, mesmo com toda a aparência de velha carcomida, a anã não zoava nem fazia comentários a respeito.

- Tá, discupa. Pode me tirá daqui logo? – Pediu Jose.

- Onde estão as outras? – Perguntou Hipotenusa sem se mover.

- A Díu e a Idun eu num sei, não. A piranha voltou pru mar. Olha lá, ó. – Respondeu, indicando com a cabeça (óbvio), para além das ondas brancas que batiam no banco de areia.

Mais ou menos no meio, entre o mar aberto e onde Joselita e Hipotenusa se encontravam, Capitu mostrava sua insaciabilidade junto a um homem não reconhecível. Mesmo de longe, subindo e descendo ao sabor das ondas, era notável o que os dois faziam. Agarrada ao pescoço do cara em um movimento indescritível para menores de idade, a odalisca dava jus ao outro nome do lugar: “Ilha do Amor (e do sexo)”.

- Hipotenusa?

A professora piscou duas vezes e desviou o olhar do mar, tossindo sem saber o motivo (sei). Em sua direção, descendo algumas escadas de madeira que davam na areia, Dill se aproximava.

- Não me façam ter que sair da Fênix para tentar resgatá-las das suas noitadas. – Retrucou à velha, aprumando-se.

- E quem disse que eu preciso ser resgatada? – Questionou Dill, rindo.

- Não você! A Jos...!!

Hipotenusa emudeceu-se. A cabeça de Joselita já estava totalmente imersa na água. Dava para enxergar seus olhos vesgos e sua boca murcha de onde saiam bolhas que se juntavam as do nariz.

Dill correu até ela e a pegou com dois dedos, pelo cangote. Deu um puxão e a anã saiu inteira da areia, tossindo e cuspindo água.

- Tsc, eu já te disse pra não ficar de bobeira, Jose. – Riu Dill, colocando a anã no chão.

- Eu num fiquei, cof! De bobeira! Cof, cof! Vocês que sumiram e me deixaram lá, sozinha!

- Aquela ali é a Capitu? – Perguntou a capitã, estreitando os olhos para enxergar melhor. Hipotenusa revirou os olhos e saiu andando de volta pra Fênix.

- É, sim. Olha só aqueles peitos. Só a Capitu que tem uns daquele tamanhão.

- É. E que peitos...

- Ei, ei! Dill! Vamos procurá as ropa da Capitu pra esconder! Mhauhau!

- Uhm, sabe que não é uma má idéia?

- Será que dá para vocês duas andarem logo? – Gritou a muchiba Hipotenusa. – E avisem à Capitu pra se apressar também. Temos que sair da costa o mais rápido possível.

- Uhm... Hipotenusa tem razão, Jose. Não podemos ser notadas aqui no oriente. Temos uma missão pra cumprir.

- Ah...taum tá, né.

E as duas seguiram a trilha de pegadas até a Fênix. Cerca de meia hora depois, Capitu saiu do mar sozinha, com alguns arranhões nas costas e braços e hematomas vermelhos e roxos por todo o corpo. Parecia cansada e com um fundo de tristeza (o que não era natural, já que era ela quem deixava esses sintomas nos homens e não o contrário).

- Olhá ela lá! Tá vindu! – Avisou Joselita para as demais que estavam no convés, preparando a partida.

Logo quando Capitu pôs os pés na prancha da Fênix, Hipotenusa (que estava próxima ao timão) passou por uma verdadeira transformação: pele, cabelos, aparência, tudo ganhou vida e beleza. A velha rejuvelheceu no mínimo, uns cinqüenta anos. A mesma respirou com seus pulmões fortes novamente e, diante da presença das outras, realizou seu feitiço:

- Toque de Midas.

Então, partindo de onde Hipotenusa tocara no navio, a madeira tornou ouro e o peso do metal começou a afundar a Fênix.

- Casulo d’água.

Ao invés de a água do mar invadir o convés, ela continuou subindo até depois da amurada, envolvendo a parte de fora do navio com uma enorme bolha de ar quando afundou completamente nas águas cristalinas da Ilha de Jawaí.

______________________________________________

Uou! Posso te ouvir, Carmen! Mals a demora, tô meio sem tempo. ‘-‘

Quem lê até pensa que eu sou um tarado pervertido. Isso é uma fic heim pessoas. XD
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MensagemAssunto: Re: As Piratas da Fênix, uma história   As Piratas da Fênix, uma história Icon_minitimeSex Out 29, 2010 11:35 pm

*puxada pra fora da água, colada na sola do sapato da Joselita*
Ooooopa!
Olha, ele me ouve! *-*

Enfim... olha, olha isso!
Um capítulo sobre a Hipotenusa!
Tava precisando, ela é muito quieta e não-sainte-do-barco para se saber algo sobre ela...
Na verdade, esse capítulo não esclareceu muita coisa ainda! xP
Só esclareceu que a Joselita respeitava a Hipotenusa mais do que as outras piratas 'o'

E falando nas outras piratas... nossa, olha só pra isso xD
Cada cena que está começando a aparecer nessas fics! 'o'
Me dá até medo de imaginar o que vem no próximo capítulo!! 'o'
Mesmo eu vendo cenas como essas não-tão-raramente, ainda dá medo, sabe? >.<

Okay, tenho que admitir que eu não entendi o que aconteceu com a Capitu pra ela ter acabado triste...
Talvez seja melhor não entender mesmo! xD

Bom, no mais, é isso!
E a propósito, minhas férias estão se aproximando!
Logo vou poder passar mais tempo junto de vocês, se a recuperação não me capturar! >.<
Dito isso, até mais, e continue escrevendo a fic, por favor, Coonell/Dash!
*se joga na maré subinte, mas essa desce logo na hora em que ela ia pular, e ela cai no chão*
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MensagemAssunto: Re: As Piratas da Fênix, uma história   As Piratas da Fênix, uma história Icon_minitimeSáb Out 30, 2010 11:07 am

O que aconteceu com a Hipotenusa pra ficar 50 anos mais jovem?*confuso*
E quem diria... nosso capitão é mesmo um tarado pervertido... Very Happy
Escreva mais!'
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Antares Turner Potter
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MensagemAssunto: Re: As Piratas da Fênix, uma história   As Piratas da Fênix, uma história Icon_minitimeSáb Out 30, 2010 4:43 pm

Bem que elas podiam voltar, no futuro...
Isso me dá ideias.

No mais elas eram um bando de safadenhas que viajavam pelos mares no seu navio Bordel...
kkkkkkkkkkkkk
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MensagemAssunto: Re: As Piratas da Fênix, uma história   As Piratas da Fênix, uma história Icon_minitimeQui Fev 17, 2011 9:07 pm

Uma nova pirata


“O futuro não está muito longe. É logo ali. E, retratando com fidelidade o que acontecerá com as Piratas da Fênix, tenho o intuito de selar o caminho delas e de outra personagem muito especial, antes da nossa própria caminhada final.”





Keira estava absolutamente certa de que suas razões eram aquém das expectativas dos outros corsários. A confusão instaurada após o que parecia ter sido um “reset” no mundo não podia ter sido mais impactante para toda a tripulação. A pracinha de Alberta contava apenas com a presença solitária da suma sacerdotisa. Esta chorava silenciosamente, olhando para o chão branco, quando uma mão tocou seu ombro.

- Que estranho. – Disse a Capitã Dill, imediatamente. – Você se sobressaltaria se eu chegasse por trás, em outras épocas.

- Épocas que a incerteza do meu futuro e as angústias não me dominava.

Dill contornou o banco e sentou-se ao lado dela. Não tão pega de surpresa, Keira sentiu a mão masculinizada da outra, tocar a sua coxa delicadamente.

- O mundo pode ter mudado. Mas meus sentimentos não. – Começou a capitã, séria. – Sei que não tem confiança em mim, que nos conhecemos pouco. Mas, confesso que com o seu capitão Coonell neste estado, nada mais me prende aqui... - Ela respirou fundo. Os olhos de Keira levantaram-se para os da outra. - A não ser você, Keira. E é por isso que eu te imploro novamente, uma última vez: venha comigo pro Oriente.

A suma deixou escapar uma lágrima das suas bochechas cheias. Há muito mantinha o segredo das duas a salvo. E não tinha intenção de revelá-lo. Agora, regressar com as Piratas da Fênix seria como se confessasse o “crime” de ter encontrado o amor da forma mais surpreendente e inesperada.

- Eu... Eu... Dill...

Dilma encarou a outra com os olhos ternos e profundos. Sua expressão silenciosa dizia muito mais do que qualquer palavra. E o entendimento de Keira foi imediato. Ela olhou a mão da mestra - ferreira na sua coxa e sorriu tomada instantaneamente pelo impulso de ser feliz.



Mais tarde naquele dia, durante o belo crepúsculo visível na Ilha de Alberta, Capitu observava avidamente o horizonte alaranjado, do tombadilho da Fênix. Ao seu lado, Joselita balançava as perninhas, sentada na amurada e carregando um grande bebê de cabelos loiro-azulados. A aparência carcomida de Hipotenusa demonstrava impaciência no convés.

- Dill disse que ela viria! E onde está? – Resmungou a professora, com uma voz arrastada de velha centenária.

- Relaxa e goza, Hipo. Se a sua magia não tiver uma quinta pirata pra te fazer rejuvelhecer, sugiro muito sexo selvagem na praia. O efeito é o mesmo e MUITO mais prazeroso. – Capitu riu do seu próprio comentário.

- CAPETÚ! – Berrou Joselita. – Youran mijô nemim! FILHO DA PUTA! – O grande Youran gargalhava gostosamente, observando com um olhar estranho, os peitinhos da super-aprendiz enquanto dizia “má, má”.

- Relaxa mulher. Ele só quer marcar território. Tenho certeza de que, sendo filho de quem é, vai dar muito mais trabalho do que uma urinadinha de nada...

- Finalmente! Ela está vindo!

As demais olharam para onde Hipotenusa apontava. Uma pessoa se aproximava da Fênix. A luz do sol ofuscava sua forma, impedindo as outras de focalizarem o rosto cheio de expectativas de uma corsária que se tornou pirata.

Ao pisar na prancha do navio, o efeito foi imediato: Hipotenusa desenrugou e ficou uns 70 anos mais jovem. Até gostosa. Riu e saltitou como nunca havia feito. Convidou a nova tripulante a entrar no convés, e deu-lhe um beijo cordial.

- Bem vinda ao time! E, OBRIGADA! Agora poderei tirar as minhas fraudas e começar a comer carne de lhama novamente! Hahaha! – E entrou pelo alçapão, no navio. Capitu, Touran Shuura e Joselita a olharam sumir com cara de “WTF”.

A porta da cabine se abriu na frente delas. Dill saiu de lá, bela, alta e robusta. Caminhou até a nova pirata e a abraçou com carinho. Sem pestanejar, beijou-lhe apaixonadamente e longamente. Capitu assobiou e Joselita riu. Youran peidou cagado no colo desta última.

A vista era linda, dez minutos mais tarde. E não só devido ao crepúsculo, mas o cenário inteiro resplandecia de paz. Uma paz que a muito as Piratas da Fênix sonhavam em obter. Capitu dava de mamar ao seu filho, e seu belo rosto lembrava-se dos momentos fantásticos que o pai da criança lhe dera. Joselita observava sorridente a foto com outra super aprendiz de peruca. Hipotenusa se admirava sem parar em um espelho de Iara. Dill observava o céu dourado dar lugar à noite estrelada, abraçada à Keira por trás, certa de que aquelas auras de felicidade pendurariam durante muito tempo na sua vida.


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The End
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Sapo Venenoso
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MensagemAssunto: Re: As Piratas da Fênix, uma história   As Piratas da Fênix, uma história Icon_minitimeSex Fev 18, 2011 1:02 pm

*_*
Que final foda. Best Very Happy
cheers
Essas piratas são bem legais e diferentes ^^
*salva imagem no pc*
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